Uma pesquisa conduzida pela Sex Shop Miess em todo o Brasil revela que 40% dos brasileiros demonstram maior interesse em adotar relacionamentos abertos. Essa tendência é especialmente notável entre as faixas etárias mais jovens, indicando um crescimento constante nesse estilo de relação. No entanto, a sociedade frequentemente manifesta desconforto em relação a casais que optam pela não monogamia. Esse estigma é tão pronunciado que muitos poliamoristas preferem manter sua preferência em segredo, a fim de evitar comentários prejudiciais vindos de familiares, amigos, colegas de trabalho e outros.
Por um lado, há críticas questionando a legitimidade do poliamor e do relacionamento liberal como uma forma válida de expressar afeto e, por outro lado, os próprios poliamoristas defendem com vigor a validade de seus sentimentos, relacionamentos e escolhas.
A chave para uma convivência harmoniosa com um círculo social que não aceita a não monogamia é compreender seus amigos e como eles abordam o assunto. Além disso, é importante lembrar que nem tudo precisa ser compartilhado com todos. Alguns aspectos da relação podem ser mantidos como privados, e isso é perfeitamente aceitável. Alguns casais, devido à sua profissão ou à presença de amigos com visões conservadoras, podem optar por não discutir abertamente o assunto.
Em geral, muitos casais mantêm discrição e não estão dispostos a enfrentar os estigmas da sociedade, uma vez que a monogamia ainda é vista como a norma predominante e não como uma escolha legítima nas relações. Esse padrão é sustentado em grande parte pelo ideal do amor romântico.
A convivência harmoniosa com amigos e familiares que têm visões conservadoras envolve entender o contexto e compartilhar apenas o que se sente confortável. O desafio da aceitação da não monogamia permanece, com a monogamia tradicional ainda sendo vista como a norma predominante. É importante continuar a discussão e promover a compreensão de relacionamentos não monogâmicos como uma escolha válida e legítima.
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