Todas as quintas e sextas-feiras, a Revolution Swing Club abre suas portas para solteiros, permitindo a prática do cuckolding. Essas noites especiais são ideais para aqueles que desejam explorar o fetiche em um ambiente seguro e acolhedor, onde todos podem desfrutar de suas fantasias sem julgamentos. Mas você sabe o é a prática? Cuckolding é um fetiche que ganhou destaque desde 2018. Muitos não compreendem essa prática, enquanto outros secretamente desejam participar dela. Existem várias dúvidas sobre o prazer de presenciar uma “traição”. De onde vem o prazer do cuckold? Por que as pesquisas sobre esse fetiche aumentaram tanto? Hoje, a Revolution explica os principais aspectos do cuckold e as dúvidas mais comuns sobre essa prática. Vamos entender juntos como abordar o assunto com a parceira, descobrir algumas dicas e muito mais:
Definição de “cuckold”
Cuckolding, também conhecido como cuckold, é um fetiche que envolve ver a parceira se envolver sexualmente com outras pessoas. O nome desse fetiche deriva do pássaro cuco (“cuck”, em inglês), que deixa que fêmeas depositem ovos de outros machos no ninho que ele construiu.
Apesar de ser visto com desconfiança por muitos, é um dos fetiches mais procurados no Brasil, ocupando o quarto lugar segundo pesquisas de 2021. Portanto, não é incomum encontrar pessoas interessadas no assunto.
Termos relacionados ao fetiche
Cada comunidade e prática sexual possui seus próprios termos. Conhecê-los ajuda a entender melhor a prática. Aqui estão alguns dos mais utilizados no cuckold:
Cuckold: o homem que pratica o cuckolding, observando a parceira em relações sexuais com terceiros. Também pode ser chamado de cuckold clássico.
Cuckquean a mulher que pratica o cuckolding, observando o parceiro em relações sexuais com terceiros.
Bull a pessoa que realiza a traição com a parceira do cuckold.
Stag um tipo de cuckold que domina a relação, escolhendo a terceira pessoa e decidindo como e quando a “traição” ocorrerá, sem envolver humilhação e submissão.
Hotwife ou Hothusband: a pessoa com quem o cuckold ou cuckquean tem um relacionamento e realiza a “traição”. Esse termo pode ter significados diferentes em outros países.
De onde vem o prazer do cuckold?
Muitas pessoas se perguntam de onde vem o prazer em ser traído e, pior, em ver a traição. Isso porque a monogamia é frequentemente associada a uma sensação de segurança. Quando uma prática sexual quebra essa norma, ela pode ser mal vista ou causar estranhamento.
Há vários fatores que tornam o cuckold excitante para quem assiste e para quem participa. Estudos psicológicos revelam insights interessantes sobre essa prática sexual:
Uma teoria chamada Human Sperm Competition sugere que homens que assistem suas parceiras em relações sexuais com outras pessoas têm relações sexuais mais duradouras e vigorosas. Uma pesquisa de 2015 publicada no The Handbook of Evolutionary Psychology mostrou um aumento na quantidade de esperma e uma diminuição no período refratário entre ejaculações em homens que praticam o cuckold.
Outros fatores que podem influenciar a excitação no cuckold incluem:
Ciúmes: sentir que outras pessoas estão interessadas no seu parceiro pode aumentar o desejo.
Compressão prazer em ver o outro sentindo prazer.
Submissão: prazer em estar à mercê da parceira e suas vontades.
Quebra de tabus, fuga da normatividade do casal monogâmico.
Existem várias formas de praticar o cuckold, além de apenas observar o sexo. Algumas das formas mais comuns incluem:
– A parceira ou o parceiro tem um encontro sexual e depois conta os detalhes para o cuckold/cuckquean.
– O parceiro ou parceira desenvolve a relação sexual e grava para que o cuckold ou cuckquean veja depois.
– A parceira ou parceiro desenvolve a relação sexual e o cuckold ou cuckquean participa, alternando entre assistir e se envolver ativamente.
– O parceiro ou parceira leva uma terceira pessoa para um local onde o cuckold, ou cuckquean ouve a relação.
– O parceiro ou parceira desenvolve a relação sexual enquanto o cuckold ou cuckquean observa (voyeurismo).
Não é nada raro ou estranho!
O cuckolding é uma prática bastante procurada. O termo recebe 110 mil pesquisas mensais no Google e, em sites de pornografia como o xvideos, há mais de 40 mil vídeos sobre o fetiche. Isso mostra que o desejo de ver uma traição é mais comum do que se pensa.
Não é só ara homens!
As mulheres também podem participar em qualquer ponto do cuckolding, seja como quem experiencia a traição ou como quem a prática ativamente. Portanto, a terceira pessoa na relação não precisa ser necessariamente um homem.
Como abordar o assunto com a parceira?
Entender o desejo e fetiche do outro pode ser desafiador no início, mas uma boa conversa pode ajudar. Aqui estão algumas dicas para abordar a vontade de praticar cuckolding com a parceira:
Se você quer falar sobre isso, não tenha expectativas fixas sobre a reação da parceira. Esteja preparado para responder perguntas e para a possibilidade de o entusiasmo pela prática não ser correspondido. Seja honesto, explique que o casal pode estabelecer regras e limites para o fetiche. E não se esqueça de ouvir a parceira.
Se o seu parceiro trouxe o assunto Ouça o que ele tem a dizer. Se não conhecer os termos ou a prática, esclareça suas dúvidas ou peça tempo para pesquisar. Não tome decisões precipitadas; pense sobre o assunto e decida se realmente quer praticar o fetiche.
Entendendo a Relação no Cuckolding: O Que É Traição e O Que Não É?
Ao embarcar na realização de um fetiche, os limites entre o que é considerado traição e o que não é podem ficar confusos. Estabelecer os limites juntos, antes de realizar o fetiche, pode tornar as coisas mais simples.
Decidam juntos se a terceira pessoa será um homem ou uma mulher, quem escolherá a terceira pessoa, como será o cuckolding, se o parceiro será apenas espectador ou participará ativamente. Com boa comunicação, a adaptação será natural e ambos poderão aproveitar bons momentos juntos.
A Revolution Swing Club se esforça para criar festas temáticas que agradam a diversos públicos, proporcionando uma experiência inclusiva e excitante para todos. Com uma programação variada e noites especiais dedicadas a diferentes fetiches, o club se destaca como um espaço onde as pessoas podem explorar suas fantasias com liberdade e segurança. Seja para casais, solteiros, solteiras, ou qualquer pessoa interessada em vivenciar novas aventuras, A Revolution oferece um ambiente acolhedor e sem julgamentos, garantindo diversão e satisfação para todos os seus frequentadores.