A prática de sexo ao ar livre em espaços públicos ganhou os holofotes recentemente após a repercussão de um vídeo no Rio de Janeiro, mostrando cenas explícitas durante o Réveillon no Arpoador. Popularmente conhecido como”surubão do Arpoador”, o episódio chamou a atenção para o fetiche denominado dogging, que combina voyeurismo e exibicionismo e explora a adrenalina do sexo em lugares públicos com espectadores.
Segundo a sexóloga Laíz Melquíades em entrevista concedida para o portal metrópoles, o grande atrativo do dogging é a mistura de emoções: o risco de ser flagrado libera dopamina, aumentando a intensidade da experiência. Além disso, a prática é vista como uma oportunidade de sair da rotina e fortalecer conexões entre parceiros ao compartilhar um “segredo perigoso”. No entanto, Laíz enfatiza que a fantasia precisa ser exercida com responsabilidade, respeitando limites legais e evitando constrangimentos a terceiros.
De fato, o artigo 233 do Código Penal Brasileiro define como crime praticar atos obscenos em locais públicos, com penas que variam de três meses a um ano de detenção ou multa. O caso do Arpoador reforça a necessidade de cautela e reflexão sobre os limites entre o fetiche e a ilegalidade.
Para quem deseja explorar fantasias como voyeurismo e exibicionismo de maneira segura e consensual, existem alternativas legais e apropriadas. O Revolution Swing Club é um desses espaços, oferecendo um ambiente projetado para fetiches como esses, mas com discrição e respeito mútuo.
Ao optar por locais especializados, como o Revolution, os praticantes podem vivenciar suas fantasias sem infringir a lei ou causar desconforto. Com áreas privativas e regras claras, o clube é o cenário perfeito para quem deseja apimentar a relação sem abrir mão da segurança e do respeito. Afinal, viver fantasias é válido, desde que feito com responsabilidade e consentimento.