Nos últimos anos, tenho observado uma crescente liberdade nas formas de se relacionar, com diversos famosos trazendo à tona suas opiniões sobre o assunto. Um exemplo notável é o casal Luciano Huck e Angélica. Em entrevista à revista Ela, Angélica revelou que já conversou com o marido sobre a ideia de ter um casamento aberto. “A gente fala sobre isso, temos amigos que são não monogâmicos”, contou, acrescentando que ela e Huck não cogitam deixar de ser monogâmicos. “Porém, dois desses casais adeptos da não monogamia não deram certo e os exemplos ficaram esquisitos”.
Além de Huck e Angélica, outros casais famosos também têm explorado e discutido abertamente suas experiências com a não monogamia. Aline Wirley e Igor Rickli, Fernanda Nobre e José Roberto Jardim, Luciano Szafir e Luhanna Melloni, e Will Smith e Jada Pinkett Smith são exemplos de casais que desafiam o modelo tradicional de relacionamento. Isso levanta uma questão: está na moda ser liberal ou, na busca por autoconhecimento, o modelo tradicional de relação está sendo revisto?
A busca pelo termo “relacionamento aberto” no Google subiu quase 300% entre 2021 e 2023, e o Brasil é o terceiro país que mais pesquisa sobre o assunto. Este aumento significativo indica uma mudança cultural e uma crescente curiosidade sobre formas alternativas de relacionamento.

Diversidade dos Acordos Não Monogâmicos

Quando se fala em não monogamia, existem diversos acordos que podem ser considerados, variando de casal para casal, da sexualidade dos parceiros e de como os fetiches são percebidos. Alguns exemplos incluem:
– Casais que apenas observam: participam de ambientes liberais, mas não se envolvem fisicamente com outros.
– Casais que se mostram: gostam de exibir sua intimidade para outros, sem necessariamente ter contato físico.
– Casais que dividem o mesmo ambiente com outros casais: podem interagir de diferentes formas, desde conversas até atos íntimos.
– Casais que só saem com mulheres: geralmente, o homem é heterossexual e a mulher bissexual.
– Casais onde a mulher não é bissexual e só saem com homens: atendem às preferências individuais de cada parceiro, fazem D.P. por exemplo.
– Casais onde a mulher tem uma parceira ou namorada, sem contato do parceiro: mantêm relacionamentos paralelos respeitando os limites acordados.
– Casais onde ambos têm parceiros do mesmo sexo: exploram suas orientações sexuais com liberdade.
– Casais onde a parceira participa de gang bang: A mulher tem múltiplos parceiros em um mesmo encontro, com consentimento do parceiro.
– Casais onde o homem gosta de ouvir sua mulher com outro: conhecido como cuckolding, é um fetiche onde o prazer está na fantasia.
– Casais que saem cada um com uma pessoa sem dar muitas satisfações: mantêm uma maior independência dentro da relação.
Os arranjos são infinitos. A única coisa segura e certa é não machucar o outro, não julgar a relação de ninguém e fazer com que seja prazeroso para seu parceiro.

Dicas para Relações Não Monogâmicas Saudáveis.
Para que uma relação não monogâmica seja bem-sucedida, algumas dicas são importantes:

1. Comunicação Aberta e Honesta: A base de qualquer relacionamento saudável é a comunicação. Discutir abertamente desejos, limites e sentimentos é essencial.
2. Estabelecimento de Limites Claros: Cada casal deve definir seus próprios limites e respeitá-los.
3. Consentimento Mútuo: Qualquer forma de não monogamia deve ser consensual, com todos os envolvidos de acordo.
4. Confiança: Confiança mútua é crucial para que a relação funcione sem inseguranças.
5. Respeito ao Parceiro: Respeitar os sentimentos e os limites do parceiro é fundamental.
6. Apoio Emocional: Estar disponível para oferecer suporte emocional é importante, especialmente em situações novas e desafiadoras.
7. Flexibilidade e Adaptação: Estar aberto a ajustar acordos conforme necessário para o bem-estar de todos.

Para a Revolution Swing Club, a revisão dos modelos tradicionais de relacionamento reflete uma busca por autoconhecimento e por formas de amor mais alinhadas com as necessidades individuais. Seja por moda ou por uma verdadeira mudança de paradigma, o importante é que as relações sejam construídas com respeito, comunicação e consentimento.
Para aqueles que desejam explorar essas novas formas de relacionamento, a Revolution oferece um ambiente seguro e acolhedor para testar todas essas possibilidades, é um espaço onde casais podem descobrir suas preferências e limites de maneira respeitosa e consensual, sem julgamentos. Aqui, a liberdade de se expressar e de viver novas experiências é incentivada, sempre com a premissa de que o prazer e o respeito mútuo são fundamentais.

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