Falando por experiência, o swing não é uma forma de relacionamento adequada para todos. De fato, o meio liberal ou o relacionamento aberto não são soluções para salvar um casamento. A questão é como iniciar e conduzir essas transformações no relacionamento.
O perfil ideal para isso é de pessoas ou casais com mente aberta, sem ciúmes ou apegos excessivos. É essencial gostarem de explorar novidades juntos, com parceria e cumplicidade. Também é importante que não haja tabus ou preconceitos na relação que ambos estejam dispostos a seguir na mesma direção, o swing não é recomendado para pessoas ciumentas, possessivas e que não respeitam os prazeres e fantasias do parceiro, geralmente casais assim não têm boas experiências no swing. Uma mentalidade machista e conservadora é um impedimento para boas experiências.
Já para casais com histórico não resolvido de traição também podem não se adaptar bem ao swing, pois a situação pode reavivar inseguranças passadas. Nessas circunstâncias, na hora H, podem surgir crises de ciúmes, comparações entre parceiros, desconfiança e arrependimento.
O swing pode ser positivo para casais que compreendem e acordam sobre o que é permitido e o que não é, que definem seus objetivos e limites, que sabem quando avançar, parar ou até mesmo recuar. Eles entendem que ninguém é dono de ninguém, mas ainda assim escolhem estar e permanecer juntos.
O ideal para iniciar é ter muita maturidade e responsabilidade afetiva para conduzir os possíveis conflitos, considerando sempre o impacto emocional tanto sobre o outro quanto sobre nós mesmos, tornando essencial compreender nossos próprios limites. É fundamental exercer uma influência positiva no ambiente e nas pessoas, criando um clima harmonioso e promovendo relações sociais de qualidade.
Em conclusão, a Revolution Swing Club sempre recomenda o diálogo aberto e honesto, utilizando, por exemplo, técnicas como a comunicação não-violenta. Isso é fundamental para que todos os envolvidos possam expressar claramente seus limites e fantasias, garantindo que as experiências sejam agradáveis e respeitosas para todos. Priorizar a comunicação efetiva ajuda a construir relações mais saudáveis e satisfatórias, onde a compreensão mútua e o respeito são a base de todas as interações.

 

 

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