Uma informação que pode parecer confusa, mas é muito comum, é que um casal que curte swing pode não ser não-monogâmico. A monogamia, por definição segundo o dicionário, é um sistema de relacionamento em que os indivíduos têm apenas um parceiro sexual e romântico. Já a não monogamia pode ter vários arranjos, sendo um deles o meio liberal.
O swing é praticado normalmente em relacionamentos estáveis, que optam por sexo grupal com uma certa frequência, e que possuem algumas modalidades Soft e Hard por exemplo, onde os casais é que delimitam o que podem fazer.
O estilo de vida swinger é frequentemente interpretado como uma forma de não-monogamia. No entanto, isso não é totalmente correto. Trocar de parceiros não está ligado ao formato do relacionamento, mas sim ao desejo e à necessidade de explorar e se expressar sexualmente. É importante ressaltar que alguns praticantes do swing são casais com mentalidade liberal, mas não totalmente, que participam de casas de swing ou eventos privados semelhantes. Na Revolution Swing Club, temos diversos casais que praticam o soft swing. Nessa modalidade, eles gostam, por exemplo, de utilizar os espaços para exibicionismo, permitindo que outros observem e, às vezes, até toquem, mas tudo é combinado previamente entre o casal.
Já no swing hard, além das trocas de casais na Revolution, observamos comportamentos que podem ser considerados não-monogâmicos. Por exemplo, existem acordos entre casais nos quais cada parceiro sai com outras pessoas, depois compartilhando suas experiências com seu amado. Também há casais que não se importam em saber sobre as aventuras do parceiro.
Para concluir, a prática do swing, seja soft ou hard, demanda maturidade e comunicação entre os parceiros. Na Revolution Swing Club, observamos que entender as necessidades do seu parceiro e ter um nível de amadurecimento adequado são fundamentais para o sucesso da relação. A chave está em respeitar os limites estabelecidos e manter um diálogo aberto, criando assim uma experiência positiva e enriquecedora para ambos.