Em um relacionamento aberto e liberal, surge a questão sobre os limites do que é permitido. Será que qualquer ação é aceitável nesse cenário? A participação em casas de swing e a troca de parceiros não são consideradas traição, desde que haja acordo mútuo, prazer compartilhado e respeito às regras estabelecidas entre o casal.
No entanto, quando esses acordos são quebrados, a traição se manifesta como desrespeito e humilhação. Ir além dos limites acordados, como se envolver individualmente com alguém sem incluir o parceiro ou trocar contatos para encontros futuros, revela interesses além do pactuado, caracterizando assim a traição. Toda quebra de acordo, especialmente se realizada secretamente, configura-se como uma ação traiçoeira.
Embora a traição seja muitas vezes associada a interações físicas, no contexto liberal, ela pode ser interpretada de maneira mais ampla. Um simples olhar intenso ou um sorriso sedutor podem ser vistos como traição, despertando ciúmes ao sugerir a possibilidade de um clima romântico.
No universo swinger, a traição ocorre quando os compromissos estabelecidos entre o casal são desrespeitados. Apesar da natureza liberal desse meio, a importância de manter acordos e considerar as limitações individuais é fundamental para evitar situações de traição mais diluídas e raras, porém ainda presentes.
Os casais swingers também enfrentam desafios, e a liberdade não os isenta de separações, que podem ser motivadas por questões além do desejo sexual por outras pessoas, como envolvimento emocional. A traição, embora presente, não é frequentemente a causa principal das separações nesse meio. A prática do swing pode levar a novas descobertas e, eventualmente, evidenciar incompatibilidades que levam à separação.
Manter uma comunicação aberta sobre desejos, limites e expectativas é crucial para relacionamentos liberais e poliamorosos. A Revolution Swing Club, está comprometida em facilitar esse diálogo e esclarecer aspectos fundamentais para o bem-estar desses relacionamentos.

 

 

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